Ate o século 18, havia apenas “maçons operários”. Contudo, em cerca de 1600, a maçonaria evidentemente começou a iniciar não-construtores para suas fileiras.Isso formou o catalisador final que trouxe a maçonaria moderna à existência. A maior parte dos maçons traça sua fundação à primeira “Loja Mãe”, que se encontrava em uma taberna em Londres no ano de 1717.
Mantendo suas ligações com Templários, esses primeiros maçons se reuniram em 24 de junho de 1717, na festa de São João, o dia mais sagrado dos Cavaleiros Templários, e que também é um grande feriado Satânico! Em 1° de maio de 1776 a maçonaria moderna introduz o elemento final da equação maligna , cujo as vertentes dos cultos de fertilidade, do misticismo islâmico, da alquimia, dos Templários e da Rosacruz se combinaram com as corporações de construtores da Europa.
Sendo todos estes elementos como pedra formando um arco, que na verdade torna-se um portal para a bruxaria, para segura-las como pedra fundamental satanás tinha um homem perfeito para o serviço e poderia alterar para sempre a face da maçonaria.
Essa pedra fundamental do arco foi provida por um professor de direito canônico de formação jesuítica , que ensinava na Universidade de Ingolstadt, na Baviera, chamado Adam Weisshaupt.
No dia 1° de maio, outro grande feriado da bruxaria, foi a data escolhida para a fundação da sua sociedade secreta chamada Antigos e Iluminados Adivinhos da Baviera (AIAB), misturando segredos da maçonaria, do misticismo islâmico e da disciplina jesuítica.
A iluminação há muito tem sido um elemento desejado da maçonaria e de outros grupos do ocultismo, sendo que o candidato maçom pede e lhe é oferecida a “luz da maçonaria”, quanto mais ele sobe a escada das iniciações, “mais luz” ele recebe.É por causa da ênfase dessa sociedade na iluminação que a AIAB veio a ser conhecida pelo seu nome mais comum, os Illuminati.
O termo dos Illuminati é um dos preferidos dos teóricos em conspirações, frequentemente identificado com a idéia de um governo vasto e sombrio que busca dominar o mundo.
A palavra Illuminati vem do plural Illuminatus,que significa “o que é iluminado”, desse modo, significa que uma pessoa recebeu por inteiro a iniciação que lhe foi oferecida pela maçonaria.
Isso quer dizer que, um Illuminatus é um mestre maçom que recebeu toda a “luz” que a maçonaria pode conceder, ele está além do 33° grau! Tais pessoas são conhecidas como Mestre do Templo e são conhecidas coletivamente por outros nomes, além de os Illuminati.As vezes, são chamados de Grande Fraternidade Branca ou Argentinium Astrum (Estrela Preateada).
Indiferente de como são chamados, formam uma estrutura de elite de “super-maçons” com um entendimento dos princípios da Arte muito superior até mesmo do típico maçom do 33° grau.
Um historiador traça a origem dos adivinhos bávaros em uma seita mulçumana do século 16 de iluminados no Afeganistão, chamada de Roshaniya. Isto nos mostra mais uma vez a influência penetrante do islamismo nessas sociedades secretas.É possível que Weishaupt tenha adquirido seu conhecimento do haxixe através dessa conexão afegã, pois o uso dessa droga produzia um estado mental “iluminado”.
Weishaupt se filiou aos maçons, entrando para Loja de Munique em 1777. Ele trabalhou incansavelmente para enxertar o Iluminismo na maçonaria, Weishaupt fez parecer que sua sociedade trabalhava com finalidades nobres, como a fraternidade entre os homens.
Através do uso de drogas e do ocultismo, Weishaupt produziu a versão do século 18 dos Hashishim(em outro artigo falarei sobre eles).Sua “iluminação” era muito mais interessante do que a oferecida pela loja comum.Ele jogou com o egoísmo que corre dentro maçonaria e criou uma ordem secreta dentro de uma sociedade secreta.
O seu objetivo naquela época era criar um império de “Reis Filósofos” geniais,seu reinado teve um marcante conflito na historia, que foi a Revolução Francesa e Americana.Para entendermos melhor o impacto que o Iluminismo teve na “sopa” da maçonaria, precisamos examinar a filosofia que o sustenta.
O ramo dos Illuminati no qual foi introduzido supostamente descendia diretamente dos capítulos europeus da AIAB.
Surge então a lei dos cincos, esta baseia-se na magia, onde o numero cinco e associado a Marte.No entanto, no iluminismo, ele sempre teve níveis ainda mais aprofundados em seu significado. Em qualquer visão do mundo ocultista, nada e coincidência, tudo tem seu significado, tal como cinco dedos,cinco apêndices e há cinco sentidos.
Essa lei dos cinco pautou toda a história,Weishaupt ensinou que tudo ocorria em um ciclo de cinco estágios, alguém que entenda esse estágios poderia manipular a historia para seus próprios interesses. Os cincos estágios eram :
1-Caos;
2-Discordia;
3-Confusao;
4-Burocracia;
5-Consequência;
Os membros do concilio da Illuminati realmente acreditava que estavam cavalgando um ciclo de inevitabilidade cósmica.Eles só tinham que achar ponto certo na onda e se equilibrar nele.Ao combinar sua AIAB com as lojas maçônicas, Weishaupt construiu a base de poder que precisava.
Esta ordem foi derrubada em 1785, mas ainda hoje a polinização cruzada entre o iluminismo e a maçonaria, tanto que o Grande Oriente quanto os ritos ocultos de Memphiz-Mitzraim(maçonaria egípcia) apresentam influencias das mãos de Weishaupt.Parece que ele deu as asas às ambições geopolíticas dos maçons, de uma forma vista desde os Templários. Apesar de que a maçonaria sempre teve seus envolvimentos com a política, o uso que Weishaupt fez da “lei do cinco”, das drogas e das intrigas do ocultismo serviu de alavanca para as correntes malignas da loja.
Essa fusão da política com a bruxaria criou a maçonaria que conhecemos hoje.
A Profanação do Templo
O profano (iniciante) aproxima-se lentamente com os olhos vendados. Ao entrar na loja, o irmão “experto” toca-lhe o peito com a ponta de uma espada. Então, segue o seguinte interrogatório.
O Venerável pergunta: – Vês alguma coisa, senhor?
A resposta do profano é imediata: – Não, senhor.
O Venerável prossegue: – Sentes alguma impressão?
Profano: – O contato de um objeto aguçado sobre o peito.
Venerável: – A arma cuja ponta sentes simboliza o remorso que há de perseguir-vos se fordes traidor à associação a que desejais pertencer. O estado de cegueira em que vos achais é o símbolo do mortal que não conhece a estrada da virtude que ides principiar a percorrer. O que quereis de nós, senhor?
Profano: – Ser recebido maçom.
Venerável: – E esse desejo é filho de vosso coração, sem nenhum constrangimento ou sugestão?
Profano: – Sim, senhor.
Venerável: – Previno-vos, senhor, que a nossa ordem exigirá de vós um compromisso solene e terrível… Se vos tornardes maçom, encontrareis em nossos símbolos a terrível realidade do dever.
Depois de submetido a muitas indagações, o profano é conduzido ao altar dos juramentos e ajoelha-se com o joelho esquerdo, pondo a mão direita sobre a constituição e a Bíblia, que devem ter em cima a espada. À mão esquerda, o profano segura o compasso, apoiando-o no lado esquerdo do peito. Daí, todos se levantam e ouvem o seguinte juramento:
“Eu, (nome), juro e prometo, de minha livre e espontânea vontade, pela minha honra e pala minha fé, em presença do Supremo Arquiteto do Universo, que é Deus perante esta assembléia de maçons, solene e sinceramente, nunca revelar quaisquer dos mistérios que sempre ocultarei e nunca revelarei qualquer uma das artes secretas, partes ou pontos dos mistérios ocultos da maçonaria que me vão ser confiados, senão a um bom e legítimo irmão ou em loja regularmente constituída, nunca os escrever, gravar, traçar, imprimir ou empregar outros meios pelos quais possa divulgá-los. Juro também ajudar e defender meus irmãos em tudo o que puder e for necessário, e reconhecer como Potência Maçônica regular e legal no Brasil o Grande Oriente do Brasil, ao qual prestarei obediência. Se violar este juramento, seja-me arrancada a língua, o pescoço cortado, e meu corpo enterrado nas areias do mar, onde o fluxo e o refluxo das ondas me mergulhem em perpétuo esquecimento, sendo declarado sacrílego para com Deus, e desonrado para com todos os homens. Amém”.
Em seguida, o neófito é conduzido para uma sala contígua ao templo, onde já se encontram colocadas duas urnas com espírito de vinho aceso. Deitado no chão, sobre um pano preto, deve estar um irmão (maçon), como se estivesse morto, amortalhado com a capa do 1º Experto. Todos os irmãos estarão de pé, sem insígnias, e armados de espada que apontam o neófito. Este é então desvendado pelo Venerável e encontra-se subitamente num ambiente lúgubre, com inúmeras espadas voltadas para ele. E ouve as graves admoestações do Venerável:
“Este clarão pálido e lúgubre é o emblema do fogo sombrio que há de alumiar a vingança que preparamos aos covardes que perjuram. Essas espadas, contra vós dirigidas, estão nas mãos de inimigos irrecon-ciliáveis, prontos a embainhá-las no vosso peito se fordes tão infeliz que violeis vosso juramento”.1
Como bem se expressa o Dr. Boaventura Kloppenburg, temos de ponderar que não estamos lendo alguma peça teatral, nem um documento antigo de sombrias épocas de sangue e vingança, mas o ritual prescrito para iniciação no primeiro grau da maçonaria.
Daí a pergunta que não quer calar: “Pode o cristão submeter-se a um ritual e juramento imbuídos de aspectos explicitamente condenáveis pela Palavra de Deus? Como imaginar até mesmo um pastor diante desse sacramento de iniciação maçônico? Como congregar, sob o mesmo teto, evangélicos, espíritas, muçulmanos, umbandistas, católicos, budistas, entre outros grupos religiosos, em nome de uma entidade divina conhecida pelo título de ‘Grande Arquiteto do Universo’? Será que tais pessoas estão de fato adorando o Deus de Abraão, Isaque e Jacó? Ou seja, o Deus da Bíblia?”.
Dá para imaginar, por exemplo, um cristão indo a um templo hindu para participar de uma cerimônia? Tal cristão poderia presumir que, seguindo os rituais hindus, estaria adorando a Jesus, ainda que participando de uma oração grupal a Vishnu?
Suponhamos, ainda, que os hindus concordem em mudar o nome Vishnu para Grande Arquiteto do Universo. Ainda que façam isso, certos elementos dos rituais da adoração pagã, como, por exemplo, andar ou dançar em círculos, hão de permanecer. Com a substituição do nome “divino”, seria então aceitável ao cristão participar de uma cerimônia de adoração hindu? E se porventura os hindus permitissem ao cristão participar da liturgia, dos rituais e fazer as orações hindus em nome de Jesus, tal adoração tornar-se-ia cristã?
Escrevendo aos irmãos de Corinto, o apóstolo Paulo disse o seguinte:
“Antes digo que as coisas que os gentios sacrificam, as sacrificam aos demônios, e não a Deus. E não quero que sejais participantes com os demônios. Não podeis beber o cálice do Senhor e o cálice dos demônios; não podeis ser participantes da mesa do Senhor e da mesa dos demônios. Ou irritaremos o Senhor? Somos nós mais fortes do que ele?” (1Co 10.20-22).
“Não vos prendais a um jugo desigual com os infiéis. Pois que sociedade tem a justiça com a injustiça? E que comunhão tem a luz com as trevas? E que consenso há entre Cristo e Belial? Ou que parte tem o fiel com o infiel? E que consenso tem o templo de Deus com os ídolos? Pois vós sois o santuário do Deus vivente, como Deus disse: Neles habitarei, e entre eles andarei; e eu serei o seu Deus e eles serão o meu povo. Pelo que saí do meio deles, e apartai-vos, diz o Senhor. Não toqueis nada imundo, e eu vos receberei” (2Co 6.14-17).
Para abonar essa contestação, devemos antes conhecer alguns segredos dessa entidade tão secreta. Primeiramente, analisaremos vários trechos de livros e manuais da maçonaria, embora muitas obras de sua autoria ainda permaneçam na obscuridade para os de fora. Como referência, tomaremos os livros atuais (nacionais e internacionais), escritos por maçons do mais alto grau, que descrevem o que ocorre dentro das lojas. Ainda que algum maçom negue a autoridade absoluta desse ou daquele autor maçônico, não poderá, no entanto, negar que tais escritos representam a prática e o ensino da maçonaria brasileira e mundial. A análise que faremos será à luz da Bíblia, a única regra de fé e prática dos cristãos evangélicos (2Tm 3.16,17).
O presente artigo nada mais é do que uma reflexão para saber se existe a possibilidade de uma pessoa poder conciliar ou não o cristianismo e a maçonaria. E também para saber se, ao abraçar as duas, ela está participando de duas religiões ou de uma só.
Se porventura o leitor já tiver sua própria posição a respeito do assunto, que o Senhor Deus o ajude a analisar as informações aqui descritas detalhadamente e, sobretudo, a buscar o conhecimento da vontade de Deus, por meio da orientação do Espírito Santo e da própria Bíblia. Somente assim, querido leitor, você terá condições de reavaliar sua posição e defini-la à luz da Palavra de Deus (Ef 5.17).
Um pouco sobre a maçonaria
Segundo afirmações dos próprios maçons, a maçonaria não é uma sociedade secreta. “Isso é calúnia dos adversários”, apregoam. Dizem, ainda, em alto e bom som, que a maçonaria é discreta, não secreta. Na Constituição do Grande Oriente do Brasil, art. 17, onde se especifica os deveres das lojas, sob a letra p vem a seguinte norma: “nada expor, imprimir ou publicar sobre assunto maçônico, sem expressa autorização superior da autoridade a que estiver subordinada, salvo Constituições, Regulamentos Gerais, Regimentos Particulares, Rituais, Leis, Decretos e outras publicações já aprovadas pelos Poderes competentes. Toda e qualquer publicação atentatória dos princípios estabelecidos nesta Constituição ou da unidade da Ordem sujeitará os seus autores às penalidades da Lei”.
É rigorosamente proibido aos profanos (não-maçons) tomar parte nas sessões comuns das lojas, como está relatado no art.19, parágrafo único, da Constituição: “As oficinas, sob nenhum pretexto, poderão admitir em seus trabalhos maçons irregulares; deverão identificar os visitantes pela palavra semestral”.
Com essas declarações de documentos oficiais autênticos, chegamos à conclusão de que a maçonaria é uma sociedade verdadeiramente secreta, no sentido próprio da palavra.
Qual a relação entre o cristianismo e a maçonaria?
Para ser aceito na maçonaria, o profano tem de observar alguns deveres preestabelecidos:
1. “Reconhecer como irmãos todos os maçons regulares e prestar-lhes, e também às suas viúvas, ascendentes ou descendentes necessitados, todo auxílio que puder;
2. Freqüentar assiduamente os trabalhos das oficinas; aceitar e desempenhar, com probidade e zelo, todas as funções e encargos maçônicos que lhe forem confiados, além de esforçar-se pelo bem da Ordem em geral, da pátria e da humanidade;
3. Satisfazer com pontualidade as contribuições pecuniárias que, ordinária ou extraordinariamente, lhe forem legalmente atribuídas;
4. Nada imprimir nem publicar sobre assunto maçônico, ou que envolva o nome da instituição, sem expressa autorização do Grão Mestre, salvo quando em defesa da Ordem ou de qualquer maçom injustamente atacado;
5. Ajudar e proteger seus irmãos em quaisquer circunstâncias e, com risco da própria vida, defendê-los contra as injustiças dos homens;
6. Manter sempre, tanto na vida maçônica como no mundo profano, conduta digna e honesta, praticando o bem e a tolerância, respeitando escrupulosamente os ditames da honra, da probidade e da solidariedade humana, subordinando-se com-preenssivamente às disposições legais e aos poderes maçônicos constituídos;
7. Amar os seus irmãos, mantendo bem alta a flama da solidariedade que deve unir os maçons em toda a superfície da terra”.2
Entre os deveres aqui enumerados, temos de acrescentar o que consta no art.1, parágrafo 1, letra g desta mesma Constituição onde se encontra o “requisito essencial” para os profanos, candidatos à iniciação, sem o qual não serão aceitos: “não professar ideologias contrárias aos princípios maçônicos e democráticos”. Se ele infringir essas normas, o art. 32, nº 13, confere ao Grão Mestre Geral, ou ao seu substituto legal, a atribuição de “suspender, com motivos fundamentados, para que sejam eliminados pelos Poderes competentes os maçons que professarem ideologias ou doutrinas contrárias aos princípios da Ordem e da Democracia”.
Assim, como o cristão maçom pode compartilhar suas ideologias cristãs aos companheiros de loja? No Dicionário Filosófico de Maçonaria, de Rizzardo da Camino, 33º grau, membro fundador da Academia Maçônica de Letras, encontramos a seguinte definição para cristianismo:
“A religião cristã, em si, não é adotada pela maçonaria, mas, sim, os princípios cristãos. A maçonaria é adotada em todos os países e proclama a existência de Deus sob o nome de Grande Arquiteto do Universo; não importa a religião que o maçom siga, o que importa é a crença no Absoluto, no Poder Divino, em Deus, seja qual for o nome que se lhe der, como Jeová ou Alá”.3
Como podemos ver nessa de-claração, a maçonaria não adota o cristianismo e, conseqüentemente, não aceita a existência de Jesus Cristo como o único Deus. Negar a crença no Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) é impedimento absoluto para a iniciação na maçonaria4, entretanto, é indiferente a crença em Jesus Cristo ou em Buda. Ainda que em seus rituais os maçons falem em Deus ou do Ser Supremo, ignoram a Santíssima Trindade, não mencionando uma vez sequer o santo nome de Jesus. Na verdade, os maçons jamais se dirigem a Deus mediante a Cristo. Diante disso, o verdadeiro cristão não pode aprovar semelhante abstração do cristianismo e muito menos conviver com esse tipo de coisa.
As características distintas dos deuses das diferentes religiões são outra evidência de que eles não são a mesma pessoa. Por exemplo: Brahma, o deus hindu, engloba em si o bem e o mal; Alá, o deus do islamismo, dificilmente perdoa; mas Yahweh, o Deus dos cristãos, é um Deus zeloso (Êx 34.14).
Algumas religiões são politeístas, ou seja, têm vários deuses (como a dos egípcios e a dos gregos). Outras são monoteístas (como o judaísmo e o cristianismo). Os hindus acreditam na reencarnação, sendo que no hinduísmo pode-se regredir e reencarnar em um animal. Os cristãos crêem na ressurreição: à volta do espírito no mesmo corpo. Determinadas religiões acreditam na extinção da vida, enquanto outras pregam a imortalidade da alma ao lado de Deus. Há aquelas que dizem que os homens tornam-se deuses após várias reencarnações. Outras afirmam que só existiu e sempre existirá um único Deus. Diante disso, será que o ser humano pode adorar a deuses tão diferentes (e isso simultaneamente) como se fossem um só?
O sistema maçônico, especialmente o Rito Escocês Antigo e Aceito, pode ser chamado de “deísta”, ou seja, considera a existência de um deus impessoal, destituído de atributos morais e intelectuais, confundindo-se com a natureza5. Os deístas limitam a participação de Deus à criação, como se Ele tivesse deixado o mundo para ser governado pelas leis naturais.6 Esse sistema difere do “teísmo” cristão, no qual Deus é um Deus pessoal e interfere permanentemente no destino da humanidade.
Para entendermos melhor o deísmo maçônico, vejamos a declaração de Rizzardo da Camino: “Cada religião expressa Deus, com nome diferente, como os israelitas que o denominam de ‘Jeová’; isso não importa, o que vale é sabermos que esse Grande Arquiteto do Universo é Deus”.7
Os cristãos, no entanto, não concordam com essas palavras. Não é a mesma coisa adorar o Deus verdadeiro e um bezerro de ouro, como os israelistas fizeram no deserto (Êx 32.1-10; Ne 9.6-31). O Deus da Bíblia é pessoal e único. Ele se preocupa com as pessoas e não abandonou a humanidade. Parece lógico seguir a todos os deuses, porque assim, no final, aquele que for o deus verdadeiro vai se manifestar em prol de seus seguidores. Mas o Deus das Escrituras não aceita ser comparado e muito menos igualado a outros deuses, simplesmente porque não existem outros deuses (Sl 115. 2-9). O nosso Senhor não aceita concorrência e estabelece que sejamos fiéis ao seu nome: “Assim diz o Senhor, Rei de Israel, seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e além de mim não há Deus” (Is 44.6). “… guarda-te para que não esqueças o Senhor, que te tirou da terra do Egito, da casa da servidão. O Senhor teu Deus temerás, a Ele servirás, e pelo seu nome jurarás. Não seguirás outros deuses, nenhum dos deuses dos povos que houver à roda de ti” (Dt 6.12-14).
O indiferentismo perante Cristo é impossível: “Quem não é comigo é contra mim” (Mt 12.30), disse Jesus. Mas o verdadeiro maçom, em virtude dos “princípios estabelecidos” pela maçonaria, não pode estar com Cristo seguindo todos os seus ensinamentos e obedecer a todos os mandamentos maçons. Não é possível ser maçom verdadeiro e regular e, ao mesmo tempo, cristão autêntico e convicto.
A maçonaria é uma religião?
O primeiro e principal dever de cada loja maçônica, de acordo com a determinação do art.17, letra a, da Constituição do Grande Oriente do Brasil, é este: “observar cuidadosamente tudo quanto diz respeito ao espírito e à forma da instituição, cumprindo e fazendo cumprir a Constituição, as leis e as decisões dos Altos Corpos da Ordem”.
Antes de qualquer coisa, vamos analisar o que é religião. No Dicionário Aurélio da Língua Portuguesa, temos a seguinte definição: “culto prestado a uma divindade…”. Essa definição encaixa-se perfeitamente bem com as palavras de Rizzardo da Camino, 33º grau maçônico, autor de mais de quarenta livros: “O maçom, dentro do templo maçônico, através da liturgia, cultua o grande arquiteto do universo”8. Com isso fica provado que o que acontece dentro da loja maçônica nada mais é do que um culto de adoração a uma divindade, ao Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.).
Existe um sistema de adoração dentro das lojas, conforme as palavras do maçom Carl H. Claudy: “As lojas da maçonaria são construídas para Deus. Simbolicamente, ‘construir para Deus’ significa edificar algo em honra, adoração e reverência a Ele. Mal o neófito entra no Portão Ocidental recebe a impressão de que a maçonaria adora a Deus”.9 Vejamos ainda o que diz o importante autor maçônico Henry Wilson Coil, em sua Enciclopédia Maçônica: “A ma-çonaria certamente exige a crença na existência de um Ser Supremo, a quem o homem tem de prestar contas e de quem depende. O que a igreja pode acrescentar a isso, exceto levar o indivíduo à comunhão com aqueles que tenham os mesmos sentimentos?… É exatamente isso que a Loja faz”.10
Como a maçonaria exige a crença no Grande Arquiteto do Universo e na imortalidade da alma para que o candidato se torne maçom, isto se torna uma grande evidência de que essa entidade é religiosa e possui um credo ou uma doutrina. Na cerimônia de admissão e a cada passagem de grau são feitos juramentos que nada mais são do que promessas ou profissões de fé no Grande Arquiteto do Universo e na fraternidade maçônica.
Diante de tudo o que vimos, como fica então? Podemos chamar a loja de templo, mas não de igreja? De fraternidade, mas não de religião? As invocações lá realizadas não são adorações? As liturgias não são cultos? A iniciação não é um tipo de batismo?
Será que as pessoas que insistem em negar a religiosidade da maçonaria não estão com as mentes fechadas? Ou será que escondem que a maçonaria é uma religião para que possam infiltrar-se nas igrejas? Uma coisa é certa: o cristão maçom pode negar que freqüenta duas religiões ao mesmo tempo, mas a sua declaração não muda os fatos.
Os praticantes da maçonaria
Sabemos que a maçonaria aceita qualquer pessoa, independente de seu credo religioso. A loja recebe muçulmanos, espíritas, budistas, entre outros, como membros. E também satanistas, magos e bruxos, inclusive nos mais altos graus. Nomes como Aleister Crowley, Albert Pike, Lynn F. Perkins (fundador da Nova Era), Jorge Adoum (Mago Jefa), Charles W. Leadbeater e o mágico Manly P. Hall11 constam de sua lista de participantes.
William Schnoebelen conta que era bruxo quando foi admitido na maçonaria. Para ele, o G.A.D.U. era o próprio Lúcifer (o diabo). Com o tempo, ele descobriu outros satanistas que também faziam parte do grupo12. Parece difícil conciliar cristãos e satanistas sob o mesmo teto, mas isso realmente acontece na maçonaria. Albert Pike, um dos grandes líderes maçons, escreveu que Lúcifer é deus e “portador da luz” e que a maçonaria deve seguir a doutrina luciferiana:
“A religião maçônica deve ser, por todos nós iniciados do alto grau, mantida na pureza da doutrina luciferiana. Se Lúcifer não fosse deus, será que Adonai, cujas ações provam sua crueldade, perfídia e ódio pelos homens, barbarismo e repulsa pela ciência, e seus sacerdotes o caluniariam? Sim, Lúcifer é deus, e infelizmente Adonai também é deus. Pois a lei eterna é que não há branco sem o preto, pois o absoluto só pode existir como dois deuses: as trevas são necessárias como moldura para a luz, assim como o pedestal é necessário para o que é imponente… Desta forma, a doutrina do satanismo é uma heresia; a religião filosófica pura e verdadeira é a crença em Lúcifer, o equivalente de Adonai; mas Lúcifer, deus da luz e deus do bem, está batalhando pela humanidade contra Adonai, o deus das trevas e do mal”.13
No hebraico, o termo Adonai significa literalmente “Senhor” ou “Mestre”. É sinônimo de Yahweh (transcrito como “Senhor” na Bíblia de Almeida) e Elohim (traduzido “Deus”, ou seja, o nosso Deus). Albert Pike diz, absurdamente, que o nosso Deus é o deus das trevas, que odeia os homens! Que contraste com a revelação bíblica, que afirma: “Há muito que o Senhor me apareceu, dizendo: Porquanto com amor eterno te amei, por isso com benignidade te atraí” (Jr 31.3). E ainda: “Nisto está o amor, não em que nós tenhamos amado a Deus, mas em que ele nos amou a nós, e enviou seu Filho para propiciação pelos nossos pecados” (1Jo 4.10).
A maçonaria não aceita, e nem poderia aceitar, o cristianismo, porque é impossível conciliar cristianismo e satanismo. O Deus que para nós é o Deus do bem, para o líder maçom é o deus do mal. Será que o cristão pode submeter-se a isso: adorar o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.), que na maçonaria pode ser o próprio diabo?
O valor da Bíblia
Na Enciclopédia Maçônica de Coil, lemos o seguinte: “A opinião maçônica prevalecente é a de que a Bíblia é apenas um símbolo da Vontade, Lei ou Revelação Divina, e não que o seu conteúdo seja a Lei Divina, inspirada ou revelada. Até hoje, nenhuma autoridade tem mantido que um maçom deve acreditar na Bíblia ou em qualquer parte dela”14. Para a maçonaria, a Bíblia é “uma das três grandes luzes emblemáticas”, sendo colocada no mesmo patamar dos seus símbolos (esquadro e compasso). Mesmo que Coil não negasse o conteúdo divino da Palavra de Deus, esta atitude comparativa já seria suficiente para demonstrar que a Bíblia não é mais importante do que os símbolos maçônicos. Além disso, segundo a doutrina maçônica, ela pode ser substituída por qualquer outro livro de religião fluente no país. Nos países islâmicos, por exemplo, usa-se o Alcorão, em Israel, a Torá etc. Alguns maçons dizem que a Bíblia é um “livro sagrado” para a loja, mas se ela pode ser substituída por outros livros, então não é sagrada, já que um objeto sagrado é insubstituível.
Oliver Day Street, outro erudito da loja, chega a dizer o seguinte: “Nenhuma loja entre nós deve ser aberta sem sua presença (da Bíblia). Mesmo assim, ela não é mais do que um símbolo… Não há nada de sagrado ou santo no mero livro. É só papel comum… Qualquer outro livro com o mesmo significado serviria…”.15 Outro maçom, J.W. Acker, afasta qualquer semelhança entre a maçonaria e o cristianismo bíblico ao declarar: “Os judeus, os chineses, os turcos, cada um rejeita ou o Antigo ou o Novo Testamento, ou ambos, e ainda assim não vemos nenhuma boa razão por que não se devam tornar maçons. Na verdade, a Maçonaria da Loja Azul nada tem a ver com a Bíblia. Não se fundamenta na Bíblia. Se assim fosse, não seria Maçonaria”.16
Se para os maçons a Bíblia é apenas um enfeite ou uma parte da mobília da loja17, a opinião dos cristãos é diferente, pois, de acordo com o apóstolo Pedro, “… nenhuma profecia da Escritura é de particular interpretação. Porque a profecia nunca foi produzida por vontade de homem algum, mas os homens santos de Deus falaram inspirados pelo Espírito Santo” (2 Pe 1.20,21).
A Bíblia é a revelação de Deus aos homens!
Uma questão de escolha
Ser religioso não significa apenas freqüentar um local para prestar culto. É muito mais que isso. Ser religioso é seguir fielmente a doutrina que professa. Se a pessoa crê em Cristo, deve ser de Cristo. Se acredita no Alcorão, deve ser islâmica. Não importa se o caminho que escolheu é certo ou errado. Deve ser firme, convicta. Lembremo-nos do que Cristo disse em Mateus 12.30: “Quem não é por mim, é contra mim; e quem comigo não ajunta, espalha”.
Muitos maçons se dizem religiosos porque são líderes em suas Igrejas e ajudam os pobres. Publicamente louvam a Deus, mas no ambiente maçônico ajoelham-se diante do pentagrama e adoram os símbolos dos deuses do Egito e do pecado.
É uma pena que, apesar da controvérsia sobre o assunto, muitos cristãos ainda insistam em ser maçons, demonstrando que não são capazes de abdicar de seus interesses pessoais ou de uma série de interesses em prol da obra do Senhor Jesus. Ao invés de buscarem a união na Igreja, insistem em ser causa de divisão (Ef 4.3). Muitos demonstram e chegam a declarar abertamente que, se for preciso escolherem entre a loja e a Igreja, preferem permanecer na loja. É mesmo o fim dos tempos. Quantos estão apostatando da fé. Suas mentes estão cauterizadas (1Tm 4.1,2; Hb 3.12-19; 2Tm 4.3,4).
A verdade é que os maçons têm a maçonaria como uma religião, isto é, defendem-na como uma religião, freqüentam-na como uma religião. Muitos chegam a dizer que encontraram nessa entidade “paz” e “comunhão” que não encontraram na Igreja!18 Mas será que o mundo pode oferecer paz semelhante à que Cristo dá? O que Jesus diz em João 14.27?
A Palavra de Deus afirma que aquele que não concorda com as sãs palavras de Cristo é causador de questões e contendas (1Tm 6.3-5). Se a maçonaria se torna, cada vez mais, motivo de confusão e controvérsia entre os irmãos cristãos, por que insistir nessa dissensão? “Porque Deus não é de confusão; e, sim, de paz” (1Co 14.33). Dissensões e facções são obras da carne (Gl 5.19-21). O cristão que abraça a maçonaria escandaliza outros irmãos e coloca dúvidas nos recém-convertidos, que se confundem com opiniões divergentes dentro da Igreja.
O cristão maçom não leva apenas problemas para a Igreja, mas também para a sua casa. Ao chegar da loja, não pode contar nada do que aconteceu lá. É uma situação difícil para o lar cristão: o marido escondendo coisas da mulher. A esposa é aquela para quem ele jurou fidelidade e lealdade. É a sua companheira até que a morte os separe que não pode saber o que ele está fazendo fora de casa. Além da esposa, os filhos e outros familiares passam a viver em um ambiente de mistério e segredos. E isso não agrada o nosso Deus, que quer que sejamos sinceros e falemos sempre a verdade.
Os enigmas de Sansão trouxeram sérios problemas para a sua vida familiar (Jz 14.10-14). Não podemos nos esquecer disso!
GRAUS DO RITO ESCOCÊS
LOJA OU GRAUS SIMBÓLICOS
1. Aprediz
2. Companheiro
3. Mestre
GRAUS CAPITULARES
4. Mestre Secreto
5. Mestre Perfeito
6. Secretário Íntimo
7. Chefe e Juiz
8. Superintendente do Edifício
9. Mestre Eleito dos Nove
10. Ilustre Eleito dos Quinze
11. Sublime Mestre Eleito
12. Grande Mestre Arquiteto
13. Mestre do Arco Real de Salomão
14. Grande Eleito Maçon
15. Cavaleiro do Oriente ou da Espada
16. Príncipe de Jerusalém
17. Cavaleiro do Leste e Oeste
18. Cavaleiro da Ordem Rosa Cruz
GRAUS FILOSÓFICOS
19. Grande pontífice
20. Grande Ad-Vitam
21. Patriarca Noachita ou Prussiano
22. Cavaleiro do Machado Real
23. Chefe do Tabernáculo
24. Príncipe do Tabernáculo
25. Cavaleiro da Serpente de Bronze
26. Príncipe da Misericórdia
27. Comandante do Templo
28. Cavaleiro do Sol
29. Cavaleiro de Santo André
30. Cavaleiro Cadosh
GRAUS SUPERIORES
31. Inspetor Inquisidor
32. Mestre do Segredo Real
33. Grande Soberano Inspetor Geral
SÍMBOLOS DA MAÇONARIA
ESQUADRO: Significa a retidão, limitada por duas linhas: uma horizontal que representa a trajetória a percorrer na Terra, ou seja, o determinismo, o destino; e a outra vertical, o caminho para cima, dirigindo-se ao cosmo, ao universo, ao infinito, a Deus.
COMPASSO: Traça círculos e, abrindo e fechando, delimita espaços. Representa o senso da medida das coisas. Significa a medida das coisas.
NÍVEL: Representa a igualdade. Todos os homens devem ser nivelados no mesmo plano.
PRUMO: Indica que o maçom deve ser reto no julgamento, sem se deixar dominar pelo interesse, nem pela afeição.
CINZEL: Sugere o trabalho inteligente.Instrumento manejado pelo aprendiz com a mão esquerda. Como o cinzel é uma ferramenta que exige uma participação de outra (o malho), representa a inteligência humana, que isolada nada constrói.
PENTAGRAMA: Representação de um homem de pé com as pernas abertas e os braços esticados: indica o ser humano e a sua necessidade de ascensão.
COLUNAS: São três colunas no templo maçônico.Uma significa o lado masculino, a força; a outra o feminino, a beleza; a terceira, a sabedoria.
SOL: É a fonte da vida, a positividade da existência do homem.
AVENTAL: Usado por todos os maçons durante as sessões, o avental representa a pureza, a inocência.
ESPADA: É o símbolo da igualdade, da justiça e da honra. Corresponde à consciência e à presença divina na construção do templo.
DELTA LUMINOSO: Representa a presença de Deus, demonstrando a sua onisciência. É um triângulo com um olho no centro.
Desmascarando essa Filial do Império das Trevas
A Maçonaria Também é uma Religião (Ocultista)
A Maçonaria, além de ser uma sociedade secreta iniciática ocultista, também é uma religião, embora seus defensores busquem negar este fato à todo custo. Pois revelar ao público que a Maçonaria é também, de fato, uma religião, suscitaria nas pessoas a inevitável curiosidade e o desejo de saber quem é o deus adorado pelos maçons. Fato que não desejam revelar. Além disto, para a Maçonaria, confessar seu aspecto religioso intrínseco a todo o seu corpo de doutrinas e de rituais, poderia inviabilizar a entrada de muitos membros nessa sociedade iniciática, como veremos adiante. Vejamos agora o que diz Albert Pike, um dos maiores maçons de todos os tempos ( Era Grande Comandante Maçom e Soberano Pontífice da Maçonaria Universal):
“Toda Loja Maçônica é um Templo de Religião, e seus ensinamentos são instruções religiosas.”
(Albert Pike/ “Morals and Dogmas”; página 213).
“A prece é uma parte essencial de nossas cerimônias. É a aspiração da alma rumo à Absoluta e Infinita Inteligência, a qual é a Suprema Divindade, muito fragmentária e erroneamente caracterizada como um ARQUITETO. Algumas faculdades humanas são dirigidas ao DESCONHECIDO, pela meditação e prece. O desconhecido é um oceano do qual a consciência é o compasso. Assim, meditação e prece são os grandes pontos misteriosos da agulha. É um magnetismo espiritual que assim conecta a alma humana com a Divindade.” (Albert Pike/ “Morals and Dogmas”; página 6). Evidentemente, que o que entendem por “divindade” nada tem a ver com Deus.
Este livro de Albert Pike, Morals and Dogmas, é uma das principais referências em todas as Lojas Maçônicas (Templos) em todo o mundo. Para a Maçonaria, existem princípios essenciais e que não podem ser mudados na organização, e dois dos principais autores desses princípios, os quais chamam de Landmarks (marcos) foram criados por Albert Pike e por Albert G. Mackey. Mackey é o autor da monstruosidade abaixo, a qual é um princípio fixo para as Lojas Maçônicas:
Landmark-18- “Por este LANDMARK os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos físicos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher ou um escravo não pode ingressar na Ordem.” (LANDMARK 18 de Albert Gallatin Mackey)
E vejamos o contraste:
“Disse também ao que o havia convidado: Quando deres um jantar ou uma ceia, não convides os teus amigos, nem teus irmãos, nem teus parentes, nem vizinhos ricos; para não suceder que eles, por sua vez, te convidem e sejas recompensado. Antes, ao dares um banquete, convida os pobres, os aleijados, os coxos e os cegos; e serás bem-aventurado, pelo fato de não terem eles com que recompensar-te; a tua recompensa, porém, tu a receberás na ressurreição dos justos”
SENHOR JESUS CRISTO, Lucas 14:12-14
As Landmarks (princípios maçônicos) de Albert Pike são cinco, ao todo. Ei-las aqui:
As Landmarks (princípios maçônicos) de Albert Gallatin Mackey são vinte e cinco, ao todo, das quais citaremos apenas algumas:
1- Os processos de reconhecimento são os mais legítimos e inquestionáveis de todos os LANDMARKS. Não admitem mudança de qualquer espécie, pois, sempre que isso se deu, funestas conseqüências vieram demonstrar o erro cometido.
9- Outro LANDMARK é o que afirma a necessidade de os Maçons se congregarem em Lojas. Sempre se prescreveu que os Maçons deviam congregar-se com o fim de se entregarem a tarefas operativa e que a essas reuniões fosse dado o nome de “Loja”.
11- A necessidade de estar uma Loja “a coberto” quando reunida é um importante LANDMARK, que não deve ser descurado. O cargo de Guarda do Templo que vela para que o lugar das reuniões esteja absolutamente vedado à intromissão de profanos, independe, em absoluto, de qualquer lei de Grande Loja ou de Lojas subordinadas.
15- Nenhum visitante, desconhecido dos Irmãos de uma Loja, pode ser admitido à visita, sem que, antes de tudo, seja examinado, conforme os antigos costumes. Esse exame só pode ser dispensado se o Maçom for conhecido de algum Irmão do Quadro que por ele se responsabilize.
18- Por este LANDMARK os candidatos à Iniciação devem ser isentos de defeitos físicos ou mutilações, livres de nascimento e maiores. Uma mulher ou um escravo não pode ingressar na Ordem.
19- A crença no Grande Arquiteto do Universo é um dos mais importantes LANDMARK da Ordem. A negação desta é impedimento absoluto e insuperável para Iniciação.
21 – É indispensável a existência, no Altar, de um “Livro da Lei” – o Livro que, conforme a crença, se supõem conter a Verdade Revelada pelo GADU, Não cuidando a Maçonaria de intervir nas peculiaridades de fé religiosa de seus membros, esses livros podem variar de acordo com os credos.
25 – O último LANDMARK é o que afirma a inalterabilidade dos anteriores, nada podendo ser-lhes acrescido ou retirado, nenhuma modificação podendo ser-lhes introduzida. Assim como de nossos antecessores os recebemos, assim os devemos transmitir aos nossos sucessores. NOLONUM LEGES MUTARI.
Quem é o Grande Arquiteto do Universo (G.A.D.U.) na Maçonaria?
A Maçonaria requer de seus membros que creiam na existência de um Ser Supremo e também de que há um Único Deus. A Maçonaria se refere ao seu deus como sendo o Grande Arquiteto do Universo G.A.D.U. Ela ensina que todos os homens, de todas as religiões, adoram o mesmo Deus, simplesmente utilizando uma variedade de diferentes nomes. Esta é a base que dá sustentação a que os maçons possam ser Hinduístas, Muçulmanos, Budistas, adoradores do diabo, ou homens que dizem seguir o Senhor Jesus Cristo.
A Maçonaria requer de seus membros a crença em um Ser Supremo, todavia não define quem seja esse ser.
A Bíblia, todavia, nos revela que a verdade é bem diferente disto! A Bíblia afirma que só há um Único Deus, o Deus da Bíblia:
“Eu sou o SENHOR, e não há outro; além de mim não há Deus”
Isaías 45:5
no original da Bíblia em Hebraico:
“Eu sou JEOVÁ, e não há outro; além de mim não há ELOHIM”
No Antigo Testamento, escrito em Hebraico, Deus se refere a si próprio como: DEUS O SENHOR ( ELOHIYM YHWH – Elohim Jeová ou Elohim Adonai).
YHWH (Javé, Jeová) é um nome próprio, o nome pelo qual Deus, no Antigo Testamento, diz que seria reconhecido eternamente:
“Disse Deus (Elohim) ainda mais a Moisés: Assim dirás aos filhos de Israel: O SENHOR (Jeová) , o Deus (Elohim) de vossos pais, o Deus de Abraão, o Deus de Isaque e o Deus de Jacó, me enviou a vós outros; este é o meu nome eternamente, e assim serei lembrado de geração em geração.”
Êxodo 3:15
Deus afirma em Sua Palavra, que além dele próprio, YHWH, não há nenhum outro Deus, logo:
Krishna não é Deus, Zeus não é Deus, Moloque não é Deus, Odin não é Deus, Baal não é Deus, Shiva não é Deus, Ganesh não é Deus, Osíris não é Deus, Horus não é Deus, Brahman não é Deus, etc…
Mas para a Maçonaria, qualquer dos falsos deuses citados acima pode ser o tal G.A.D.U. Vejam as evidências nestas palavras de sites maçônicos:
“A Maçonaria não é contra qualquer religião. Ela ensina e pratica a tolerância, defendendo o direito do homem praticar a religião do seu agrado. A Maçonaria não dogmatiza as particularidades do credo e da religião. Ela reconhece os benefícios e a bondade assim como a verdade de todas as religiões, combatendo, ao mesmo tempo, as suas inverdades e o fanatismo.”(Fonte: www.lojasaopaulo43-com-br)
“Nas Cerimônias de Iniciação e outras, os Jovens DeMolays prestam o seu Juramento sobre o Livro Sagrado da Religião, onde cada um julgue existir as Verdades pregadas pelos Profetas de sua Fé. Assim, o Juramento deve ser prestado sobre o Livro Sagrado da Crença do Iniciado”. (Fonte: “Deus na Ordem DeMolay”-capituloanhanguera.vilabol.uol-com-br)
“1. A Bíblia é o único livro sagrado que deve ser colocado no altar?
pg. 11 – A Bíblia é uma parte indispensável da decoração de uma loja cristã, somente porque ela é o livro sagrado da religião cristã. O Pentateuco judaico em uma loja judia e o Alcorão em uma loja muçulmana, pertencem ao altar.” (Fonte: “La Formation Maçonnique” www-guigue-org/guigl01-1.htm)
Em suas reuniões secretas em suas Lojas (Templos) a Maçonaria adota o que chamam eles de o Livro da Lei, o Esquadro e o Compasso, considerados como suas Três Luzes Emblemáticas, que deverão estar sobre o Altar dos Juramentos. Esse Livro da Lei tanto pode ser o Alcorão, os Vedas Hindus, o Livro dos Mórmons, o Talmude judaico e, até a Bíblia! Essa afronta a Deus tenta colocar a Bíblia “no mesmo nível” desses outros escritos.
- Deus afirma que não há outro Deus além dEle.
- A Maçonaria afirma que qualquer deus pode ser o tal G.A.D.U.
- G.A.D.U. pode designar qualquer deus
- O Deus da Bíblia não é o Deus dos maçons, pois para aquela organização ocultista, o tal G.A.D.U pode ser tanto Krishna, Buda, Maomé, Iemanjá ou o próprio Satanás
- A Maçonaria, portanto discorda de Deus !
A Maçonaria, assim como seu pai, Satanás, fogem do Evangelho e tremem quando alguém lhes solicita que se posicione sobre quem é o Senhor Jesus Cristo. Não querem ouvir falar n’Ele, e procuram, de todas as formas, negar a Sua divindade. Negam também, veementemente, a exclusividade da Bíblia em sendo a Palavra de Deus.
Aqui publicaremos, mais uma vez, as esclarecedoras palavras de Albert Pike, que como você já leu, é um dos homens pivôs na história da Maçonaria:
“Para vocês, Soberanos Grandes Inspetores Gerais, nós dizemos isto, que vocês podem repetir para os irmãos dos graus 32, 31 e 30: A Religião Maçônica deve ser, por todos nós iniciados dos altos níveis, mantida na pureza da Doutrina Luciferiana”; “Sim, Lúcifer é Deus…”; “E a verdadeira e pura religião filosófica é a crença em Lúcifer, o igual de Adonai; Mas Lúcifer, Deus da luz e Deus do bem, está lutando pela humanidade contra Adonai, Deus da escuridão e do mal.” (Instruções aos 23 Conselhos Supremos do Mundo, Albert Pike, Grande Comandante, Soberano Pontífice da Maçonaria Universal, 14 de Julho, 1889) .
E, vejamos como a Maçonaria se refere a Albert Pike:
“Sua posição como autor maçônico e historiador, e também como poeta, era muito destacada, e seu aplicado zelo era sem igual paralelo.” (Albert G. Mackey/ Encyclopedia of Freemasonry. Revised by Robert I. Clegg. Richmond, Virginia: Macoy Publishing, 1966, p. 774)
Tanto Albert Pike, como seu bajulador Albert Mackey, são os principais autores e criadores das chamadas Landmarks maçônicas, as regras essenciais e fundamentais dessa religião-filosofia-sociedade secreta ocultista-clube do bolinha conhecida por Maçonaria.
O poderoso componente ocultista na Maçonaria é tão sedutor a ponto de ter atraído para seu serpentário homens que ficaram famosos pelas suas relações com o Ocultismo e com o Satanismo. Eis alguns deles:
Arthur Edward Waite – Escritor ocultista e Historiador maçom.
Dr. Wynn Westcott – Membro da Sociedade Rosacruz e membro fundador da ocultista Ordem da Aurora Dourada.
S. L. MacGregor Mathers – co-fundador da Ordem da Aurora Dourada.
Aleister Crowley – Mestre Satanista e fundador da religião anticristo conhecida como Thelema. Era maçom, mágico, bruxo, espírita, cabalista, budista, além de escritor de obras de pornografia e usuário de drogas psicotrópicas, principalmente a Heroína. Não bastasse isso tudo, Crowley ainda gostava de ser chamado de A Grande Besta, em referência à Besta descrita no Livro do Apocalipse, apelido que lhe foi dado por sua própria mãe, devido ao comportamento esdrúxulo e nada adequado de Edward Crowley. Foi também o autor da seguinte frase: “Se alguém for levar a Bíblia a sério, certamente ficará maluco. Mas para levar a Bíblia a sério, a pessoa já deve ser louca” (Aleister Crowley)
Dr. Gerard Encaussé – (Papus) – Autor mestre, bruxo, advinho, professor de Tarô, e líder da sociedade ocultista Martinistes.
Dr. Theodore Reuss – Cabeça e Líder da O.T.O, uma sociedade satanista que designou Aleister Crowley dirigente da tal sociedade nas Ilhas Britânicas.
George Pickingill – “Mestre warlock” (feiticeiro) do século 19, Inglaterra.
Annie Besant – Líder da Sociedade Teosófica e membro da Sociedade Maçônica, embora digam que as mulheres não são admitidas em suas Lojas.
Alice Bailey – Fundador da Organização New Age (Nova Era) LUCIS (Lúcifer) TRUST.
Bispo C. W. Leadbetter – Teosofista, mentor do fracassado “Cristo” da Nova Era, Krishnamurti, e clérigo da Igreja Católica Liberal.
Manly P. Hall – Rosacruz, escritor e fundador da Sociedade Filosófica de Pesquisas.
Gerald B. Gardner – Fundador da moderna WICCA (Bruxaria; Feitiçaria).
Alex Sanders – Se autodenominava “Rei dos Bruxos” em Londres, e um dos mais influentes líderes da Wicca depois de Gerald B. Gardner.
Helena Petrovna Blavatski – Satanista, bruxa, cabalista e declaradamente anticristo, fundadora do Jornal Lúcifer, fundadora da Sociedade Espírita e da Sociedade Teosófica. Há grandes esforços da Maçonaria, (hoje que seus “segredos” todos estão vindo à tona, em parte devido ao poder de troca de dados pela Internet) de negar que Blavatski fosse maçom. Todavia é bem sabido que a bruxa Blavatsky possuía grande influência na Maçonaria (até hoje seu nome e seus livros são citados e indicados em sites maçons) além de possuir um Certificado de Iniciação Maçônica de 1877, conferido por John Yarker, outro maçom companheiro de Aleister Crowley. Blavatski era tão influente na Maçonaria que muitos julgavam que ela fosse um maçom do grau 33 (o nível mais elevado e também limite para outras “ascensões” na organização), a ponto de a própria Blavatsky ter de negar que seu grau era 33 em seu livro Isis Inveiled (Ísis Descoberta) Vol. II, p. 394.
Hippolyte Rivail (Allan Kardec) – Espírita, autor do blasfemo livro “O Evangelho Segundo o Espiritismo”, e um dos principais responsáveis pela difusão e pela propagação da doutrina espírita. Era maçom membro da Gande Loja Maçônica da França.
Edward Alexander Crowley (Aleister Crowley) 1875 – 1947
” Faça o que você quiser deverá ser o todo da lei ” (Aleister Crowley) Observe a imagem de Bafomet, um demônio com cabeça de bode, e a imagem do Pentagama ocultista (a estrela de cinco pontas) sobre o rosto do maçom Crowley na capa do livro.
A Maçonaria e ABADOM
Quando um Maçom chega ao grau 17 (Cavaleiro do Oriente e do Ocidente), os outros maçons lhe dão uma “palavra secreta” de acesso ao deus da maçonaria. E a tal “palavra secreta” é ABADOM. (Fonte: Scottish Rite Masonry, pp. 452-453).
Agora, vejamos, pela Bíblia, quem é Abadom:
“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte. Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem; tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão; tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja; tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom*, e em grego, Apoliom.”
Apocalipse 9:1-11
* ABADOM, (de origem Hebraica) significando: Ruína e Destruição; anjo das profundezas do Inferno; também um dos nomes como é conhecido o diabo, Lúcifer, Satanás.
A Maçonaria mistura idolatria, paganismo, ocultismo, cultos de fertilidade e demonologia em um único caldo em que se constitui a religião maçônica. Nada dessas coisas provém de Deus. A Maçonaria é uma organização comandada e liderada pelo diabo, como já temos, exaustivamente, demonstrado.
Assim como o Senhor Deus arranca escravos de outras filiais do Inferno, como o Candomblé, a Umbanda, o Espiritismo e o Hinduísmo, também Deus há de salvar alguns deles das trevas e dos grilhões da Maçonaria, onde imperam a ganância pelo dinheiro, a idolatria à criatura humana, a imundícia da hipocrisia e a inutilidade da justiça própria. E ainda toda sorte de pecados que serão trazidos à luz no Grande Dia, quando Deus julgar a Maçonaria, assim como fez com Sodoma e com Gomorra.
“Os outros homens, aqueles que não foram mortos por esses flagelos, não se arrependeram das obras das suas mãos, deixando de adorar os demônios e os ídolos de ouro, de prata, de cobre, de pedra e de pau, que nem podem ver, nem ouvir, nem andar; nem ainda se arrependeram dos seus assassínios, nem das suas feitiçarias, nem da sua prostituição, nem dos seus furtos.”
Apocalipse 9:20-21